Crônicas

CASO VASP-169: A PERSISTÊNCIA DE UM MITO

Luiz Augusto L. da Silva*

            Parece que foi ontem! E lá já se vão 40 anos… Ainda hoje, muitos ufólogos brasileiros consideram o caso do voo VASP-169, ocorrido na madrugada de 08 de Fevereiro de 1982, como um dos melhores episódios de avistamento de fenômenos aéreos não identificados documentado em território brasileiro. A aeronave com prefixo PP-SNG, da extinta empresa aérea VASP, um Boeing 727-200, fazia um voo desde Fortaleza até São Paulo, com escala no Rio de Janeiro. O avião teria sido acompanhado por um objeto voador não identificado durante boa parte do percurso. O comandante Gerson Maciel de Britto (1936 – 2016), pivot da ocorrência, alertou a tripulação e os passageiros, o caso ganhou as manchetes daquela época, e é lembrado até os dias atuais. Uma excelente revisão recente dos fatos foi publicada por Visoni (2022), da Rede Omega Centauri no Rio de Janeiro, na revista OVNI Pesquisa, edição de março de 2022 [ 5, (12), 14-19]. O autor destas linhas [da Silva, 2013, Journal of Scientifc Exploration, 27, (4), 637-654] acredita ter confirmado que o “OVNI” não era nada mais que o planeta Vênus, cujo nascimento foi antecipado, e cuja imagem foi distorcida, ambos por um efeito de miragem atmosférica, possivelmente do tipo Novaya Zemlya, basicamente uma variedade mais complexa de uma miragem superior, fenômeno que teria sido mal interpretado por parte do comandante Britto, cujo comportamento mostrava evidente “simpatia” por discos voadores, um tipo de síndrome comportamental que sugerimos denominar  “ufofilia” (da Silva, 2022, in The Reliability of UFO Witness Testimony, Vicente-Juan Ballester Olmos & Richard W. Heiden, editores, in press).

Fotos

            Em seu recente artigo, Visoni apresenta e chama a atenção para algumas fotos, que foram obtidas por uma das passageiras do avião naquela ocasião, Lígia Auxiliadora Rodrigues, fotógrafa profissional e estudante de jornalismo, então com 23 anos de idade. Alertada pela tripulação, ela pegou sua câmera e tentou fotografar o suposto objeto não identificado que estaria seguindo o avião. Ela obteve um total de 6 imagens, sendo que uma, a do negativo número 14, é descrita por Visoni como a mais importante de todas, porque teria capturado “o auge do fenômeno”, isto é, o momento da maior aproximação do OVNI à aeronave da VASP. Nós reproduzimos aqui as 6 imagens, e as analisamos  na sequência do texto.

Fig. 1-a
Fig. 1-b
Fig. 1-c
Fig. 1-d
Fig. 1-e
Fig. 1-f
Figs. 1a-f: Negativos revelados das fotos obtidas por Lígia Auxiliadora Rodrigues, passageira do voo VASP 169 em 08 de Fevereiro de 1982, com as respectivas identificações dos negativos do filme. Créditos das imagens: Lígia Auxiliadora Rodrigues; Arquivos digitais: cortesia de Rodrigo Visoni.

Análise das Fotos

            As fotos 1-a e 1-b (negativos 10 e 11) não mostram absolutamente nada, só céu escuro. A foto 1-c (negativo 12) revela traços luminosos fracos e imprecisos, sendo totalmente inconclusiva. Já as imagens 1-d, 1-e, e 1-f (negativos 13, 14, e 15, respectivamente), obtidas em sequência, são sumamente interessantes. Visoni (2022 – ref. cit.) sustenta que, particularmente a imagem 1-e (negativo 14) mostra o instante de maior aproximação do OVNI ao avião da VASP e que, portanto, pela proximidade evidente da forte luminosidade, não podia tratar-se do planeta Vênus. Discordamos. Em nossa opinião, quando interpretadas em conjunto, as imagens 1-d, 1-e, e 1-f revelam apenas reflexos de uma das luzes fixas de navegação da aeronave em nuvens muito próximas, que estavam sendo atravessadas pelo avião em seu deslocamento.

            Nuvens?! Mas o comandante Britto não reportou que a noite estava com céu límpido?! Em nosso artigo mencionado anteriormente (da Silva, 2013 – ref. cit.), incluímos uma imagem de satélite do território brasileiro obtida naquela madrugada. Percebe-se nitidamente faixas de céu aberto, mas também a presença de nebulosidade em setores específicos. Portanto, existia nebulosidade parcial, em alguns trechos do curso da aeronave. Nuvens que, sem dúvida, ao cruzarem defronte de Vênus, produziam variações de brilho erroneamente interpretadas pelas testemunhas como movimentos de aproximação e afastamento do  “objeto”.

            Definitivamente a luz alaranjada, que se revela mais intensa na imagem 1-e (negativo 14), não tem as cores características predominantes descritas pelo comandante Britto (branco intenso e, as vezes, azulado), nem a sua posição em relação à aeronave coincide com a posição reportada do “UFO” (nove horas). Enquanto o azimute de Vênus diferia do azimute do UFO por somente alguns míseros graus (da Silva, 2013 – ref. cit.), existe uma discrepância da ordem de 60 graus entre a posição da luz que aparece na figura 1-e (negativo 14) e a posição do OVNI! A cor branca citada pelo comandante Britto coincide com a cor predominante de Vênus. Tons azulados, amarelos, alaranjados e vermelhos, descritos ocasionalmente, certamente eram devidos aos efeitos de refração aleatória (cintilação) da luz produzidos pelo efeito da miragem e/ou da turbulência atmosférica.

            Para entendermos melhor tudo o que está acontecendo, precisamos analisar o ponto de vista que tinha a autora das fotos, sentada na poltrona 5-A [Rangel, sem data, Sequestros Alienígenas, CBPDV, p. 104, referido por Visoni (comunicação particular)], na dianteira da aeronave, no lado esquerdo, que achava-se voltado para a direção leste. As imagens 1-d, 1-e e 1-f mostram claramente a ponta da asa esquerda do avião, que aparece nítida nas imagens 1-d e 1-e, e muito tremida na imagem 1-f. Mas em todas as três imagens, se vê claramente a luz fixa de navegação, posicionada junto à extremidade da asa.

            A Figura 2 mostra a planta de assentos da cabine de passageiros do Boeing 727-200, com a posição da poltrona 5-A assinalada, juntamente com a direção de observação do “objeto” reportada pelo comandante Britto (posição 9 horas) e a direção da luz fixa de navegação da asa esquerda (posição 7 horas). Neste sistema de referência, a posição 12 horas corresponde a da proa da aeronave, enquanto a posição 6 horas indica a direção da cauda. Uma diferença de “1 hora” equivale a uma diferença de 30 graus em azimute.

Figura 2
Discrepância entre a direção aproximada da luz fotografada e a direção reportada pelo comandante Britto para o OVNI, no caso do voo VASP-169.

Luzes Externas nas Aeronaves

            Nas figuras 3, 4, 5 e 6 mostramos a nomenclatura usual para as luzes externas empregadas em aeronaves, incluindo o caso específico do Boeing 727 (figuras 5 e 6).

Figura 3
Nomenclatura usual de luzes externas de sinalização em aeronaves (AirlinerSpotter.com).
Figura 4
Nomenclatura geral das luzes externas de uma aeronave, com as luzes da extremidade da asa destacadas. Imagem: airbuzztraining.com.
Figura 5
Algumas das luzes externas em uma aeronave modelo Boeing 727 (Plane Spotter HD Curitiba).

            Nas aeronaves mais modernas, as luzes de navegação situadas nas extremidades das asas são estrobos (luzes pulsantes), de cor branca. Algumas aeronaves 727 já possuiam estrobos, enquanto outras tinham luzes oscilantes. De qualquer maneira, estas luzes tinham intensidade variável. As luzes fixas de navegação apontam para trás, e são aquelas piscantes que vemos à noite, ao observar uma aeronave voando nivelada a grande altitude.

            Na Figura 5, as luzes verdes na extremidade da asa à esquerda, e as vermelhas, na extremidade à direita, são as luzes de navegação oscilantes, cuja finalidade é indicar à noite em que sentido uma aeronave está voando. A luz vermelha fica sempre na asa esquerda, e a verde, na asa direita.

Figura 6
Luzes de navegação fixas e oscilantes nas asas de uma aeronave Boeing 727. Crédito da imagem: Alfredo Ramirez.

            Voltando às fotos da passageira do voo VASP-169,  a melhor interpretação que se oferece para as imagens 1-d, 1-e e 1-f é que a imagem 1-e (negativo 14) em particular mostra um intenso reflexo de um pulso da luz de navegação fixa da asa esquerda incidindo em nuvens muito próximas que cruzavam pela posição da aeronave naquele exato momento.  Na imagem 1-d (negativo 13), observa-se um efeito menos intenso, porque as nuvens passantes naquele momento estavam mais distanciadas da aeronave, e também, talvez, porque o foco da luz não estivesse diretamente apontado para a nuvem naquele instante. E na imagem 1-f, podemos até observar o cone de luz projetado parcialmente na borda de uma nuvem, enquanto a outra metade do mesmo cone não aparece por não ter onde se refletir. Vejam-se as figuras 7, 8, e 9.

Figura 7
Análise da imagem do negativo revelado número 13, conforme discutido no texto.
Figura 8
Análise da imagem do negativo revelado número 14, conforme discutido no texto.
Figura 9
Análise da imagem do negativo revelado número 15, conforme discutido no texto.

            Observa-se que a cor da luz de navegação coincide com a cor dos reflexos nas nuvens. Nas imagens pode-se discernir outras nuvens, as quais possivelmente não estariam sendo iluminadas diretamente pela luz da asa, mas que poderiam estar sendo iluminadas pelo luar intenso existente naquela noite de Lua Cheia. As asas e as luzes de navegação aparecem tremidas em algumas das imagens por causa de movimentos involuntários da câmera durante a exposição nas mãos da passageira (possivelmente um pouco nervosa, ou tomada por uma certa ansiedade pelo caráter singular da situação), e/ou por causa do movimento de oscilação natural da asa do avião. Assim, a conclusão é que as imagens obtidas pela passageira Lígia Auxiliadora Rodrigues certamente não mostram o fenômeno que estava sendo avistado pelo comandante Gerson Britto.

O “Objeto” era mesmo Vênus?

            Em nosso artigo (da Silva, 2013, ref. cit.) oferecemos dois indícios contundentes de que o OVNI avistado por Britto e sua tripulação era, de fato, o planeta Vênus. Estes indícios compreendem o início e o final da observação do fenômeno.

            No início, o azimute de nascimento de Vênus difere de apenas 2 graus do azimute em que surge o “objeto”. Na publicação original, na Figura 6, a diferença em azimute é de 12 graus. Quando da fase de revisão das provas daquele artigo, apontamos o erro para os editores da revista, mas a figura acabou não sendo corrigida. O Reprint 01-2014, editado pelo Núcleo AIFI da Rede Omega Centauri, inclui uma errata completa do artigo publicado no Journal of Scientific Exploration, incluindo a Figura 6 corrigida. Nela, a diferença de azimutes é de apenas 2 graus. Uma cópia deste reprint pode ser solicitada diretamente ao autor.

            Britto vê o “UFO” pela última vez instantes antes de pousar na pista 14 do Aeroporto Internacional do Galeão (hoje Tom Jobim), às 04h37min (TU-3h). Com a aeronave aproada  na rampa de descida, ele informa à torre de controle que o “objeto” situa-se na “posição 11 horas”, isto é, cerca de 30 graus à esquerda do nariz da aeronave, acreditando que o OVNI sobrevoa agora a Baía da Guanabara. A posição 11 horas correspondia a um azimute astronômico de 94.7 graus para o “UFO”. Vênus estava no azimute 101.2 graus, uma diferença de apenas 6.5 graus!

            Se o OVNI não fosse, de fato, Vênus, seria natural esperar que o comandante Britto referisse estar observando o OVNI e Vênus, pois os dois deveriam estar aparentemente muito próximos um do outro no céu. Vênus é o astro mais brilhante, depois do Sol e da Lua, assim a sua presença não tem como ser ignorada.

            Ademais, quando diversos cientistas consultados à época, incluindo o saudoso Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935 – 2014) afirmaram que o OVNI poderia ser Vênus, se não o fosse seria natural esperar que o comandante Britto reagisse na mídia, afirmando categoricamente que ele via os dois, ou seja, o OVNI e Vênus! Isto nunca aconteceu… E não foi por falta de oportunidades! É como se, naquela madrugada, Vênus tivesse desaparecido misteriosamente e, quase em seu lugar, houvesse surgido o OVNI. Neste caso, obviamente, é muito mais razoável crer que o OVNI tinha que ser Vênus…

            O efeito de miragem atmosférica que antecipou o horário de nascimento daquele planeta também distorceu consideravelmente a sua aparência normal no céu, canalizando a luz proveniente do planeta através de um efeito de fibra óptica natural decorrente da formação de uma sanduíche de camadas de ar com diferentes temperaturas e densidades, concentrando sua luz, ao mesmo tempo em que refratava aleatoriamente alguns comprimentos de onda específicos, tornando-o irreconhecível.

            Na Internet, hoje em dia, é comum encontrar afirmações de que ambas as tripulações de dois outros voos, um da Aerolíneas Argentinas, que seguia na mesma aerovia atrás do VASP-169, e outro da Transbrasil, que vinha de Brasília para o Rio de Janeiro, num curso aproximadamente perpendicular à proa do VASP-169, teriam avistado e confirmado a presença do “objeto”. Isto não é verdade. Ambos afirmaram que enxergavam apenas o planeta Vênus, bastante brilhante, na posição informada pelo comandante Britto.

            Em seu relatório sobre a ocorrência, endereçado ao gerente de operações da VASP em São Paulo, datado de 10 de fevereiro de 1982, o comandante Britto afirma que “a intensidade da luz era compacta, muito viva, e contrastava sobremaneira com a luminosidade de Vênus e demais estrelas, bem mais tênues, possivelmente, em decorrência do luar que fazia. Desejo frisar que Vênus é o já velho conhecido…“. Alguns interpretam estas palavras como uma comprovação de que o comandante Britto estava também vendo Vênus naquela madrugada mas, na realidade, esta interpretação é ambígua, e apenas demonstra que ele, com certeza, conhecia e já havia visto o planeta Vênus em muitas outras oportunidades. Como já relatamos acima, se Britto tinha visto Vênus além do OVNI simultaneamente no céu, não haveria como omitir esta informação, dada sua extrema relevância para a investigação do caso.

Testemunhas no solo?!

            O programa “TV Verdade” em sua edição de 05 de Junho de 2014 levou ao ar uma entrevista com um cidadão chamado Albert Eduardo, da Associação Mineira de Pesquisas Ufológicas, onde ele afirmava ter conseguido o depoimento de dois policiais de Belo Horizonte que se achavam em serviço de ronda naquela madrugada, e  que diziam ter enxergado a aeronave do voo VASP-169 cruzando próxima à vertical da capital mineira, sendo acompanhada de perto por “uma bola alaranjada”. Lembrem-se: Britto disse que o OVNI era de cor branca intensa (igual à cor de Vênus…), por vezes  azulado, e não predominantemente alaranjado.

            Naquela época não existiam aplicativos como o Flight Radar, então a primeira coisa que deveríamos questionar é como as duas supostas testemunhas poderiam afirmar com tanta certeza tratar-se da aeronave do voo VASP-169.

            Mas a situação aqui é bem mais complicada. E muito suspeita. Durante o programa na televisão, Albert Eduardo disse que não podia revelar os nomes das duas testemunhas. E Rodrigo Visoni nos conta que o editor da revista OVNI Pesquisa, que é amigo do senhor Albert, teria lhe pedido para escutar os áudios das entrevistas realizadas com os dois policiais, sem sucesso. Parece que o material original teria se extraviado. Noutra oportunidade, ele teria afirmado que “um amigo dele estava transcrevendo o áudio dos policiais” (?!…), mas a fita não apareceu, e acabou ficando tudo por isso mesmo. Visoni acrescenta ainda que, em contato direto com o senhor Albert por Whatsapp durante a preparação do seu artigo, teria recebido como resposta que o caso, para ele, já estava encerrado, e que “o OVNI era real, foi testemunhado por muitos, documentado, e nada mais a falar” (Visoni, 2022, ref. cit.)… A qualidade das supostas evidências em prol da existência de testemunhas em terra que teriam observado o avião do voo VASP-169 sendo seguido por um OVNI é tão ruim e mal documentada, que não pode ser considerada por nenhuma análise científica séria daquele episódio.

Conclusão

            Num ponto concordamos com o senhor Albert Eduardo: para nós, o “caso está encerrado“: possuímos evidências muito boas e explicações de qualidade para concluir que o episódio do voo VASP-169 não envolve nada mais além de uma observação equivocada de Vênus, deformado por um efeito de miragem atmosférica superior, testemunhado por um piloto ufofílico que, inclusive, tão logo tinha avistado aquela luz estranha, já tentara “contato telepático com seus tripulantes”, não tendo, no entanto, recebido qualquer resposta… Anos mais tarde, até mesmo esta versão foi alterada pelo comandante Britto, ao afirmar que, sim, naquela oportunidade, tinha estabelecido um contato positivo, embora nunca tenha entrado em detalhes quanto a suposta resposta recebida.

            Uma busca na Internet revelará, ainda nos dias de hoje, uma enorme profusão de sites que abordam o caso, disseminando todo tipo de informações deformadas, até mesmo falsas, o que só contribui enormemente para a desinformação geral, e para a consolidação de concepções errôneas. Dizem, por exemplo, que nas proximidades da cidade do Rio de Janeiro, o  OVNI “manobrou” colocando-se à frente do avião, antes do pouso. Na realidade, quem manobrou foi a aeronave, ficando de frente para Vênus durante o procedimento para o pouso…

            Anos atrás, a revista UFO abordou novamente a ocorrência, ridicularizando a hipótese de Vênus e as pessoas dos cientistas que a haviam sugerido como explicação, reafirmando que o caso VASP-169 se constituía num dos incidentes mais importantes da casuística ufológica nacional. Se este é um dos melhores casos que temos por aqui, então, meus amigos, como se costuma dizer por aí, saímos muito mal na foto…

Agradecimento: Desejamos reconhecer a importante participação do colega e também escritor Rodrigo de Moura Visoni, coordenador do núcleo homônimo da Rede Omega Centauri no Rio de Janeiro, cujas diversas contribuições, e mensagens instigantes trocadas sobre o caso VASP-169 permitiram a elaboração do presente trabalho. A tarefa de investigar e esclarecer ocorrências envolvendo Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANIs) é apaixonante, além de muito instrutiva, e socialmente importante, uma empolgante missão de detetive. E eu sempre quis ser detetive!

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Luiz Augusto L. da Silva é astrônomo e, desde 1973 se mantém cético com relação a fenômenos aéreos não identificados, sem abrir mão de uma mente aberta.

(www.luizaugustoldasilva.com)

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