Núcleo Professor André Lau da Costa

Como escolher seu primeiro telescópio – parte 3

Uma volta no sol depois de ter adquirido o telescópio de montagem equatorial, decidi dar o próximo passo para ver mais detalhes dos astros. Primeiramente pesquisei a respeito dos limites de visibilidade dos lugares onde conseguiria fazer as observações. Descobri que um de telescópio com 10 polegadas de abertura se encaixaria nos melhores critérios de custo benefício.

Numa loja virtual carioca, chamada Astroshop, eu encontrei um telescópio refletor newtoniano, de montagem dobsoniana. É um tipo de estrutura bem mais simples para montar do que a equatorial. Com um conjunto apropriado de lentes, também pesquisadas com muita paciência, as imagens tornaram-se progressivamente mais nítidas.

Dá uma sensação de estar pousando na Lua quando se usa uma ampliação de 210 vezes. Também é muito satisfatório ver a divisão de Cassini (separação entre os dois principais anéis de Saturno), as faixas gasosas de Júpiter e sua grande mancha vermelha, rodeado de suas principais luas. Com a lente grande ocular dá pra observar as Plêiades, a nebulosa de Órion, aglomerados globulares entre outros objetos de céu profundo.

Desde então o Wecker, que possui um comprimento (distância focal) de 1250 mm, vem me acompanhando por escolas e transmissões. Estimo que, ao vivo, alguns poucos milhares de pessoas já olharam diretamente pela janela que ele abre para o universo. Também estimo que outros poucos milhares de pessoas também se beneficiaram de suas imagens, seja por transmissões ao vivo captadas pela câmera do celular seja por postagens de fotos e vídeos.

Na próxima parte do texto entrarei em mais detalhes técnicos sobre os telescópios em geral.

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